O presidente dos Estados Unidos Barack
Obama chega na tarde deste domingo (20) a Cuba, acompanhado da
primeira-dama Michelle Obama e das filhas Malia e Sasha, em uma viagem
história que tem como objetivo selar a reaproximação entre os dois
países.
Quando o avião presidencial Air Force
One aterrissar em Cuba, cerca de um século após a última visita de um
presidente americano em exercício, Obama virará uma página da história
dos EUA e permitirá que a imagem da primeira potência mundial mude em
toda a América Latina.
Em julho, EUA e Cuba retomaram suas relações diplomáticas e abriram embaixadas nos respectivos territórios depois de vários meses de negociações que puseram um ponto final a mais de meio século de ruptura. O anúncio de que os dois países retomariam suas relações foi feito em dezembro do ano passado. Apesar da reaproximação histórica, o embargo econômico imposto à ilha ainda vigora. Seu levantamento, defendido por Obama, depende da aprovação do Congresso dos EUA.
Em julho, EUA e Cuba retomaram suas relações diplomáticas e abriram embaixadas nos respectivos territórios depois de vários meses de negociações que puseram um ponto final a mais de meio século de ruptura. O anúncio de que os dois países retomariam suas relações foi feito em dezembro do ano passado. Apesar da reaproximação histórica, o embargo econômico imposto à ilha ainda vigora. Seu levantamento, defendido por Obama, depende da aprovação do Congresso dos EUA.
No domingo, Obama e sua família
visitarão a parte velha da capital e devem ser recebidos na Catedral de
Havana pelo cardeal Jaime Ortega, que apoiou, junto com o Papa
Francisco, as conversas para o acordo de normalização da relação entre
EUA e Cuba.
Obama se reunirá com o presidente
cubano, Raúl Castro, na segunda-feira (21). Ele já adiantou que falará
“diretamente” com seu colega sobre os “obstáculos” para o exercício dos
direitos humanos na ilha.
“Entendo plenamente os obstáculos que os
cubanos (…) enfrentam para exercer seus direitos. Os Estados Unidos
acreditam em que ninguém – em Cuba, ou em qualquer outro lugar – deve
enfrentar ameaças, prisão, ou perseguição física simplesmente por
exercer o direito universal de que suas vozes sejam ouvidas”, escreveu
Obama em carta publicada no site da organização Damas de Branco e cuja
autenticidade foi confirmada pela Casa Branca.
Não está previsto, no entanto, nenhum encontro com o irmão mais velho da Raúl, Fidel Castro, afastado do governo há uma década.
Não está previsto, no entanto, nenhum encontro com o irmão mais velho da Raúl, Fidel Castro, afastado do governo há uma década.
Ainda na segunda, o presidente americano
participa de um evento com empresários cubanos e americanos sobre o
potencial de cooperação entre os dois países.
Na terça, dirigirá um discurso a todos
os cubanos através da rádio e da televisão. “Consideramos este discurso
um momento único na história de nossos dois países”, explicou Ben
Rhodes, assessor próximo do presidente americano, que dirigiu durante 18
meses as negociações secretas com Havana.
Após o discurso, Obama vai encontrar
membros da sociedade civil de Cuba, incluindo opositores e ativistas de
direitos humanos.”O presidente vai ouvir seus pontos de vista, bem como
mantém sua intenção de ouvir do governo, de empreendedores, da sociedade
civil, de líderes religiosos, e receber todas as visões diferentes de
dentro de Cuba”, disse Rhodes.
G1/SP
Nenhum comentário:
Postar um comentário