Um dia depois da saída do PMDB
do governo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse, em
sessão no plenário na manhã desta quarta-feira (30), que seu partido é
“um porto seguro” em meio à “tempestade” representada pela crise
política, e que a sigla tem uma “tradição a honrar”.
“Diante da tempestade, o PMDB se mostra,
como sempre se mostrou, um porto seguro”, disse Cunha, na sessão que
homenageou os 50 anos de fundação do Movimento Democrático Brasileiro,
que deu origem ao PMDB.
O presidente da Câmara afirmou que a
origem do PMDB é a mesma origem “de praticamente todos os partidos que
fazem hoje parte do campo democrático”. “Temos uma tradição a honrar. A
luta é a marca dessa tradição.”
Na terça (29), em reunião que durou três
minutos, com a participação de Cunha, o PMDB deixou oficialmente o
governo, após 13 anos de aliança e aos gritos de “Fora PT”.
Ainda falando sobre a crise política,
Cunha disse que, ao final, deverão “preponderar as reações mais
equilibradas”, com “melhores alternativas de solução”.
Outros deputados do PMDB também
discursaram. Eliseu Padilha (PMDB-RS), vice-presidente do PMDB, disse
que, com a decisão de terça, o partido respondeu “à ânsia da base
partidária” e “pavimentou a estrada” para o partido chegar “em alta
velocidade a 2018”.
“De dez peemedebistas, 11 querem a
candidatura própria, um projeto próprio para o país, correspondente ao
tamanho do partido”, afirmou Padilha. “Não podemos abrir mão do
protagonismo nacional.”
Folha Press
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