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quarta-feira, 30 de março de 2016

PMDB é ‘porto seguro’ em meio a tempestade representada pela crise política, diz Eduardo Cunha

Um dia depois da saída do PMDB do governo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse, em sessão no plenário na manhã desta quarta-feira (30), que seu partido é “um porto seguro” em meio à “tempestade” representada pela crise política, e que a sigla tem uma “tradição a honrar”.
“Diante da tempestade, o PMDB se mostra, como sempre se mostrou, um porto seguro”, disse Cunha, na sessão que homenageou os 50 anos de fundação do Movimento Democrático Brasileiro, que deu origem ao PMDB.
O presidente da Câmara afirmou que a origem do PMDB é a mesma origem “de praticamente todos os partidos que fazem hoje parte do campo democrático”. “Temos uma tradição a honrar. A luta é a marca dessa tradição.”
Na terça (29), em reunião que durou três minutos, com a participação de Cunha, o PMDB deixou oficialmente o governo, após 13 anos de aliança e aos gritos de “Fora PT”.
Ainda falando sobre a crise política, Cunha disse que, ao final, deverão “preponderar as reações mais equilibradas”, com “melhores alternativas de solução”.
Outros deputados do PMDB também discursaram. Eliseu Padilha (PMDB-RS), vice-presidente do PMDB, disse que, com a decisão de terça, o partido respondeu “à ânsia da base partidária” e “pavimentou a estrada” para o partido chegar “em alta velocidade a 2018”.
“De dez peemedebistas, 11 querem a candidatura própria, um projeto próprio para o país, correspondente ao tamanho do partido”, afirmou Padilha. “Não podemos abrir mão do protagonismo nacional.”
Folha Press

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