A Polícia Federal no Paraná indiciou o publicitário João Santana, a
mulher dele, Mônica Moura, e mais seis pessoas. O despacho de
indiciamento com relatório parcial foi protocolado na Justiça Federal,
no Paraná, nesta terça-feira (22). De acordo com o documento, para a PF
há indícios de que João Santana e Mônica Moura mantiveram depósitos no
exterior não declarados e que cometeram crimes de lavagem de dinheiro,
corrupção passiva e organização criminosa. O casal foi preso na 23ª fase
da Operação Lava Jato, que investiga a relação de Santana com a empresa
Odebrecht.
Além do casal, também foi indiciado Zwi Skornicki. Para a PF, existem
indícios de manutenção de contas no exterior não declaradas, crime de
corrupção ativa, lavagem e organização criminosa. Skornicki foi preso
igualmente na 23ª Fase da Operação Lava Jato. Ele é representante
oficial no Brasil do estaleiro Keppel Fels, de Cingapura, e é acusado de
pagamento de propinas em negócios com a Petrobras. Na lista de
indiciados aparecem ainda o ex-gerente de Serviços da estatal Pedro
Barusco, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e Renato Duque,
ex-diretor de Serviços da Petrobras, com indícios de corrupção passiva.
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