Os advogados da mulher e da filha do presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recorreram ao Supremo Tribunal
Federal (STF) para que elas não sejam julgadas pelo juiz federal Sérgio
Moro, da Justiça Federal em Curitiba. Segundo a defesa, apesar de não
terem foro por prerrogativa de função no STF, Cláudia Cruz e Danielle
Cunha, mulher e filha de Cunha, devem responder às acusações na Corte,
devido à ligação dos fatos.
No último dia 15, o ministro Teori Zavascki atendeu a um pedido da
Procuradoria-Geral da República (PGR) e desmembrou a investigação,
deixando somente a parte do inquérito referente ao presidente da Câmara
no Supremo. De acordo com a denúncia apresentada neste mês contra o
presidente da Câmara, Cláudia e Danielle, que também são investigadas
com o marido e pai no Supremo, foram beneficiadas pelos recursos que
estavam depositados em contas na Suíça atribuídas a Cunha. Com a
decisão, somente Cunha responderá às acusações no STF.
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