Em entrevista a veículos
internacionais nesta terça-feira (29), os presidentes dos principais
partidos de oposição defenderam o impeachment de Dilma Rousseff, a
Operação Lava Jato e se disseram empenhados em procurar soluções para a
crise.
A ideia era defender a legalidade do
impeachment, rebatendo entrevista concedida pela petista semana passada.
Além do presidente do PSDB, Aécio Neves, participaram os presidentes do
DEM, Agripino Maia, do PPS, Roberto Freire, do PSB, Carlos Siqueira, do
SD, Paulinho da Força, além de Marconde Gabeira, representando o PSC.
“Viemos enfrentar a narrativa do PT e da
própria presidente da República de que o Brasil está prestes a sofrer
um golpe. Reunimos a imprensa internacional para dizer que no Brasil se
respeita a Constituição”, afirmou Aécio.
Segundo relatos de jornalistas que
participaram do encontro, os oposicionistas fizeram questão de destacar
que estão cumprindo a Constituição Federal com os argumentos utilizados
para embasar o pedido de impeachment da presidente Dilma.
Frisaram não preferir esse método, mas
sim novas eleições. Contudo, explicaram aos jornalistas que o
impeachment seria o formato mais rápido e, devido à crise que se
instalara, o meio viável no momento.
Aécio teria evitado falar sobre suas
citações na Lava Jato, mas teria feito questão de ressaltar que é a
favor das investigações e que nunca tentaria obstruir o inquérito.
Nesta segunda-feira (28), o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também convocou a imprensa
internacional e criticou a tentativa de impeachment.
Folha Press
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