Ao detalhar a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva e seus familiares por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica
envolvendo o tríplex no edifício Solaris, no Guarujá, o promotor Cássio
Conserino, do Ministério Público de São Paulo, relatou que a
investigação ouviu depoimentos de várias testemunhas envolvidas com a
obra que moram no prédio e que o ex-presidente era tratado como um
“mascote” do edifício pelos corretores de imóveis.
“Todos disseram que o ex-presidente Lula era o mascote da vendas
unidades. Eles sinalizavam para os eventuais compradores (de unidades do
Solaris) que poderiam jogar bola com o presidente, passear com o
ex-presidente da República no condomínio. E que teriam mais segurança
por conta da presença da figura ilustre do ex-presidente da República”,
disse Conserino.
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