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domingo, 20 de março de 2016

Alckmin sobre FHC: concordo em gênero, número e grau


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou, na manhã deste domingo (20), que concorda em “gênero, número e grau” com a entrevista do seu correliginários e ex­-presidente, Fernando Henrique Cardoso, ao Estadão na qual ele defendeu o impeachment da presidente Dilma Rousseff
"Eu li a entrevista. Achei extremamente lúcida e patriótica. Ele é um estadista. Concordo em gênero, número e grau com o que disse o presidente Fernando Henrique Cardoso", disse Alckmin, após  votar em uma escola no Morumbi ao lado do empresário João Doria, que disputa sozinho  as prévias do PSDB que definirão o nome da sigla na campanha pela Prefeitura de São Paulo. "Precisamos virar a página e retomar a esperança”, acrescentou.
Questionado sobre manifestação contra o impeachment realizada na Avenida Paulista na sexta-feira (18), o tucano elogiou o trabalho da Polícia Militar. “O governo de São Paulo é republicano. A PM fez um trabalho exemplar e não permitiu que houvesse manifestação simultânea de contrários. Demos um exemplo de democracia em São Paulo”, disse.
Na entrevista, FHC também criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao dizer que o petista é "um líder nacional não tem o direito de jogar parte do povo contra outras partes do povo e o conjunto contra as instituições".
Sobre os grampos telefônicos sobre uma conversa entre a presidente Dilma e Lula divulgados ilegalmente pelo juiz Sergio Moro, o tucano disse que "não têm nada de republicano, nada de democrático, é uma coisa de chefe de bando".
Ainda na entrevista, FHC afirmou que que na sua gestão "não houve corrupção organizada". "O governo não tinha nada com isso. As pessoas não foram indicadas para isso", disse ele. Vale ressaltar que o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou, em delação, que a compra da empresa argentina Pérez Companc (PeCom) pela Petrobras, por US$ 1,02 bilhão, em julho de 2002, "envolveu uma propina ao governo FHC de US$ 100 milhões" (leia mais aqui).

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