Segundo o procurador Deltan Dallagnol, integrante da equipe da
Procuradoria-Geral analisa os fatos investigados pela operação “lava
jato”, o Brasil vive um momento “maniqueísta” por causa da polarização
política que divide a sociedade entre “nós e eles”. Dallagnol também diz
que a redução da prerrogativa de foro, “independente do momento, é um
imperativo republicano para o qual precisamos avançar”
“A proliferação do foro especial, sem justificativa, além de ferir a
igualdade, dificulta ou impede a investigação por corrupção dos que mais
deviam zelar pelo bem da sociedade.” Sobre as críticas à “lava jato”
por não investigar gestões anteriores, o procurador explica que “fatos
praticados há mais de 12 anos estão, na prática, prescritos”. “Nosso
sistema tem muitas brechas que devem ser fechadas, uma das quais é um
sistema de prescrição leniente”, complementou ele ao jornal O Globo.
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