O agravamento da crise política nas últimas semanas, reforçado pelo
coro de insatisfação ecoado pelas recentes manifestações contra o
governo, tem levado os principais defensores do impeachment na Câmara a
traçar estratégias visando uma agilização do processo de cassação da
presidente Dilma Rousseff no Congresso. O objetivo é que a comissão
especial do impeachment, instalada em 17 de março, conclua seu parecer
nas três semanas seguintes.
Em entrevista exclusiva a O TEMPO, o deputado federal Paulinho da
Força (SD-SP), presidente nacional do Solidariedade e um dos principais
aliados de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no processo, explicou como os
deputados estão se articulando para dar uma “resposta rápida” para quem
foi às ruas no último dia 13. “O país está paralisado. Como não tem mais
saída, precisamos agilizar”, afirmou. “O mal do Brasil é a Dilma, não é
o Eduardo Cunha. Se tirar o Eduardo Cunha hoje, o Brasil continua
lascado como está. Nosso problema é a Dilma. Por isso tenho defendido o
Eduardo com tranquilidade”, disse ele.
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