Documentos relativos à
investigação sobre o funcionamento de um departamento dedicado ao
pagamento de propina na Odebrecht, alvo da 26ª fase da Lava Jato, foram
postos em sigilo pelo juiz Sergio Moro nesta quinta-feira (24).
As razões do aumento do grau de sigilo
são as conexões com uma outra investigação sobre a Odebrecht e o
marqueteiro das campanhas de Dilma Rousseff, João Santana, onde foram
anexadas as planilhas que descrevem supostos pagamentos a mais de 300
políticos no país.
Deflagrada na terça feira (22), a fase
Xepa mirou o suposto envolvimento de ao menos quatorze executivos de
outros setores do Grupo Odebrecht, que demandavam o que a Procuradoria
descreve como uma rede de pagamentos ilícitos através de um sofisticado
esquema de contabilidade paralela.
Segundo a investigação, parte dos pagamentos se destinaram ao marqueteiro João Santana e à mulher dele, Mônica Moura.
A descoberta da estrutura clandestina
levou a Odebrecht a divulgar uma nota em que admitiu pela primeira vez
estar em conversações para que seus executivos, incluindo o
ex-presidente Marcelo Odebrecht, se tornem delatores.
Folha Press
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