No dia seguinte ao pedido de prisão preventiva de Luiz
Inácio Lula da Silva, a presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta
sexta-feira (11), que não descarta a possibilidade de ter o maior
símbolo do Partido dos Trabalhadores como ministro de seu governo e
classificou como "ofensa" a possibilidade de renunicar ao cargo diante
da crescente pressão política que vem sofrendo.
O
discurso vem dois dias antes dos primeiros grandes protestos do ano
pedindo o impeachment de Dilma, marcados para domingo (13), um ano
depois dos maiores atos dos anti-petistas registrados até hoje. Há
expectativa de conflitos entre manifestantes oposicionistas e militantes
pró-PT, o que levou a PM em vários Estados do País a reforçar seus
efetivos de segurança.
"É impossível, para quem me
conhece, achar que, pela minha trajetória pessoal, de honradez, eu me
resigne diante de absoluto desrespeito à lei e à Constituição sobre como
querem tratar esta questão", atacou Dilma sobre sua possível reação
após o pedido de prisão de Lula. "Eu fui presa e torturada pelas minhas
convicções [na época da ditadura militar]. Não estou resignada diante de
nada, não tenho essa atitude diante da vida e acho que é por isso que
represento o povo brasileiro [...] Não tenho a menor propensão ou
justificativa [para renuncuiar]. Para mim, isso é uma ofensa."
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