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sexta-feira, 11 de março de 2016

Dilma não descarta Lula no governo e diz que possibilidade de renúncia é ofensa

No dia seguinte ao pedido de prisão preventiva de Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira (11), que não descarta a possibilidade de ter o maior símbolo do Partido dos Trabalhadores como ministro de seu governo e classificou como "ofensa" a possibilidade de renunicar ao cargo diante da crescente pressão política que vem sofrendo.
O discurso vem dois dias antes dos primeiros grandes protestos do ano pedindo o impeachment de Dilma, marcados para domingo (13), um ano depois dos maiores atos dos anti-petistas registrados até hoje. Há expectativa de conflitos entre manifestantes oposicionistas e militantes pró-PT, o que levou a PM em vários Estados do País a reforçar seus efetivos de segurança. 
"É impossível, para quem me conhece, achar que, pela minha trajetória pessoal, de honradez, eu me resigne diante de absoluto desrespeito à lei e à Constituição sobre como querem tratar esta questão", atacou Dilma sobre sua possível reação após o pedido de prisão de Lula. "Eu fui presa e torturada pelas minhas convicções [na época da ditadura militar]. Não estou resignada diante de nada, não tenho essa atitude diante da vida e acho que é por isso que represento o povo brasileiro [...] Não tenho a menor propensão ou justificativa [para renuncuiar]. Para mim, isso é uma ofensa."

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