O controle de mosquitos que transmitem os vírus da zika, da dengue e
da chikungunya devem ser intensificados nas Américas, pediram
especialistas depois de uma reunião de três dias na sede da Organização
Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), em Washington (EUA).
O novo Comitê Técnico Consultivo sobre Entomologia em Saúde Pública
está estudando formas de fortalecer os programas de controle de vetores
nos países, incluindo medidas específicas para o Aedes aegypti, mosquito
que transmite zika, dengue, chikungunya e febre amarela nas Américas.
O grupo é presidido por Karen Polson, da Agência de Saúde Pública do
Caribe, e inclui especialistas em entomologia, controle de vetores,
doenças negligenciadas, epidemiologia, gestão de resistência a
inseticidas e áreas afins. Os especialistas aconslheram a diretora da
OPAS, Carissa F. Etienne, sobre formas de reforçar a vigilância, bem
como controlar e eliminar doenças transmitidas por vetores.
“O controle do vetor é a melhor maneira que temos de combater estas
doenças”, disse Polson. “A entomologia e o controle de vetores
funcionam, se utilizados e aplicados corretamente pelos países.” “Temos
dois mosquitos Aedes que transmitem quatro doenças e temos poucas armas
contra eles. Dengue, chikungunya, febre amarela e agora zika são
problemas crescentes”, disse Raman Velayudhan, um especialista em
controle de vetores da OMS. Ele acrescentou que os desafios no controle
do Aedes incluem a adaptação do mosquito, o movimento humano, a
vigilância, a resistência a pesticidas e sua resiliência.
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