Quem quer o ‘não vai ter golpe’?”, diz a enfermeira Myriam Marques,
53, entregando um cartaz com esses dizeres a uma jovem com a mão
estendida. Ela própria segura uma cartolina onde rabiscou “We (coração)
Democracy” (nós amamos a democracia).
Na outra mão, um megafone de onde puxa gritos de guerra contra o que
chama de “golpe contra a democracia brasileira” –como define a possível
derrubada do governo Dilma Rousseff.
Com uma marmita de alumínio cheia de sanduíches de pão de forma, ele
critica “aquele pessoal da classe privilegiada fazendo piada com pobre. A
pessoa que come mortadela tem a mesma dignidade de quem come caviar”.
“Queremos fazer eco aos milhares de brasileiros a favor da
democracia”, afirma Myriam, lembrando do ato pró-governo no Brasil
realizado no mesmo dia.
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