A ministra Assusete Magalhães,
do STJ (Superior Tribunal de Justiça), deu um prazo de 72 horas para o
ministro da Justiça, Eugênio Aragão, explicar a ameaça de trocar a
equipe da Polícia Federal no caso de “cheiro” de vazamento de
informações.
Segundo o tribunal, a AGU
(Advocacia-Geral da União) também foi notificada. O despacho refere-se a
mandado de segurança preventivo do PPS contra uma eventual troca de
agentes da PF pelo ministro.
A polêmica declaração de Aragão foi dada em entrevista à Folha de S.Paulo publicada no sábado (19).
“A primeira atitude que tomo é: cheirou
vazamento de investigação por um agente nosso, a equipe será trocada,
toda. Cheirou. Eu não preciso ter prova. A PF está sob nossa supervisão.
Se eu tiver um cheiro de vazamento, eu troco a equipe”, afirmou o
ministro.
“Agora, quero também que, se a equipe
disser ‘não fomos nós’, que me traga claros elementos de quem vazou,
porque aí vou ter de conversar com quem de direito”, disse.
Folha Press
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