Sindicalistas e militantes do PT acusam a Polícia Militar de
interromper uma plenária realizada na sede do Sindicato dos Metalúrgicos
de Diadema,
na noite de sexta-feira (12). Os policiais teriam entrado no sindicato e
questionado lideranças sobre o que estava acontecendo, segundo a
assessoria do Sindicato. Em nota, a Polícia Militar diz que foi
informada que haveria uma passeata e não houve qualquer tipo de
intimidação aos participantes do evento.
No local, sindicalistas e militantes do PT realizavam um ato de defesa e solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ex-prefeito da cidade José de Filippi Júnior.
O deputado estadual Luiz Turco (PT) afirmou que, quando o público se
dirigia ao salão onde ocorreria a plenária, dois policiais armados
entraram na sede do sindicato e disseram que receberam um chamado com
uma denúncia referente ao local. “Não souberam dizer qual denúncia, só
que receberam uma reclamação e foram averiguar. Não tinham mandado
judicial, nada”, disse.
Ainda segundo Turco, os policiais foram encaminhados a uma sala com representantes do sindicato e do PT
e já tinham pedido reforços. “Foram chegando mais policiais e o clima
pesou, mas nós conseguimos dialogar. Depois que negociamos e os
policiais foram embora, nós continuamos a plenária”, afirmou Turco.
O deputado disse que o PT vai tomar providências em relação à ação da
PM. “Entendemos que isso é uma ação da polícia para intimidar atos de
solidariedade em função do PT. Tem uma intimidação com certeza. Vamos
conversar na Secretaria de Segurança”, disse.
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC também emitiu nota em que reprova
as ações dos policiais e “os excessos das autoridades policiais que,
ferindo o princípio constitucional da proporcionalidade, sem causa
devida, violam os direitos e as garantias da intangibilidade dos locais
particulares e da reunião das pessoas, colocando em risco a ordem
pública”.
Em nota, o PT cobrou explicações do governo do Estado sobre a invasão
do Sindicato e protestou contra o que qualificou de "atitude
autoritária, antidemocrática e ilegal da Polícia Militar".
No texto, o PT informa que os policiais intimidaram os presentes,
inclusive vários deputados. "Para além da covardia e da tentativa de
intimidar as pessoas, essa atitude remete aos piores anos da ditadura
militar. Trata- se de um atentado ao direito de organização e
manifestação consagrados na Constituição brasileira."
‘Errada conotação política'
Em nota, a Polícia Militar informou que “repudia a errada conotação política” dada à ação e informou que não houve invasão ou intimidação de sindicalistas. A PM teria sido informada que haveria uma passeata saindo do sindicato e enviou policiais ao local para esclarecer o trajeto.
‘Errada conotação política'
Em nota, a Polícia Militar informou que “repudia a errada conotação política” dada à ação e informou que não houve invasão ou intimidação de sindicalistas. A PM teria sido informada que haveria uma passeata saindo do sindicato e enviou policiais ao local para esclarecer o trajeto.
“Foram orientados a ingressar no local para falar com os responsáveis,
quando, porém, passaram a ser hostilizados por várias pessoas presentes,
que impediram a saída dos policiais”.
Ainda na nota, a PM informa que para evitar qualquer tumulto, os policiais permaneceram em uma sala até a chegada da Força Tática”.
Ainda na nota, a PM informa que para evitar qualquer tumulto, os policiais permaneceram em uma sala até a chegada da Força Tática”.
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