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quarta-feira, 23 de março de 2016

SEM ALTERNATIVA: Marcelo Odebrecht ou dá ou desce…



Marcelo Odebrecht, preso desde 19 de junho de 2015, em Curitiba. Foto: Cassiano Rosário/Futura PressOs procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, não abrem mão da ampla confissão do empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht em um eventual acordo de delação premiada. O Grupo Odebrecht tornou pública ontem a intenção de executivos da empresa de fechar uma “colaboração efetiva” com os investigadores, em busca de redução de pena.
Preso desde 19 de junho de 2015 – quando foi deflagrada a 14ª fase da Lava Jato, batizada de Erga Omnes (vale para todos) – e condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 19 anos de prisão, no mês passado, em um primeiro processo em que foi réu, Odebrecht estaria entre os executivos que buscam acordo.
Além de confessar ter conhecimento e ascendência sobre o “departamento da propina” desvelado pela Operação Xepa – 26ª fase deflagrada nesta terça-feira, 22 -, procuradores da força-tarefa querem detalhes sobre a corrupção em outras obras e áreas do governo. Algumas delas já no radar da Lava Jato, como o setor de plataformas na Petrobrás, o estádio Itaquerão, em São Paulo, o Porto Maravilha, no Rio, entre outras.
Em nota pública divulgada pelo Ministério Público Federal de Curitiba, nesta quarta-feira, os procuradores da Lava Jato explicitaram essa condicionante. “O Ministério Público Federal mantém o entendimento de que acordos de leniência e de colaboração premiada somente são possíveis com o completo desvelamento, por parte dos envolvidos, dos fatos criminosos que já são investigados, além da revelação plena de outras ilegalidades que tenham cometido e que ainda não sejam de conhecimento das autoridades, e da reparação mais ampla possível de todas essas ilegalidades.”
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