A presidente Dilma Rousseff admitiu ontem que pode adiar para o
segundo semestre o encaminhamento ao Congresso da reforma da Previdência
Social. Até agora, a promessa, reiterada várias vezes pelo ministro da
Fazenda, Nelson Barbosa, era de que uma proposta seria enviada ao
Legislativo até o fim de abril. “A reforma da Previdência e a recriação
da CPMF têm dificuldades, porque são questões complexas, que estamos
avaliando”, disse a presidente. “Temos que discutir com as diferentes
forças políticas”, acrescentou.
Dilma negou que essa nova postura do governo signifique o
enfraquecimento de Barbosa. “O ministro não esta enfraquecido. Não
existe a hipótese de ele deixar o cargo”, afirmou a presidente, em
entrevista, no Palácio do Planalto. Para a presidente, rumores sobre o
desprestígio do titular da Fazenda “cria uma crise política
absolutamente negativa para a economia.
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