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domingo, 13 de março de 2016

Obama promete falar de obstáculos a direitos humanos em Cuba


Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, experimenta chapéu de caubói após falar em evento no Texas, neste sábado (12) (Foto: Jonathan Ernst /Reuters) O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chega a Cuba no próximo domingo (20) para uma viagem, na qual garantiu que discutirá "diretamente" com seu colega, Raúl Castro, os "obstáculos" para o exercício dos direitos humanos na ilha.
A promessa foi feita à organização dissidente Damas de Branco.
Em carta em inglês enviada em 10 de março e publicada pela Damas de Branco em sua página on-line hoje, Obama garantiu que "leva muito a sério" as preocupações dos defensores dos direitos humanos, em relação à situação das liberdades civis em Cuba.
"Entendo plenamente os obstáculos que os cubanos (...) enfrentam para exercer seus direitos. Os Estados Unidos acreditam em que ninguém - em Cuba, ou em qualquer outro lugar - deve enfrentar ameaças, prisão, ou perseguição física simplesmente por exercer o direito universal de que suas vozes sejam ouvidas", escreveu Obama.
Nesse sentido, prometeu que abordará "diretamente esses temas com o presidente Castro".
A Casa Branca confirmou para a AFP a autenticidade da carta.
Obama visitará Cuba de 20 a 22 de março, a primeira de um presidente americano à ilha em 88 anos.
Na carta, Obama também justificou sua decisão de se aproximar de Cuba.
Após 50 anos "de tratar com uma abordagem de isolamento que simplesmente não funcionou, acho que podemos fazer mais para apoiar o povo cubano e promover nossos valores, por meio do envolvimento", afirmou.
"Disse, claramente, que continuaríamos tendo diferenças com o governo cubano e que abordaríamos essas diferenças diretamente", ressaltou.
Formada por mulheres de presos políticos, a organização Damas de Branco é ilegal em Cuba, e suas ativistas denunciam com frequência detenções provisórias e ações da Polícia para impedir sua mobilização.
O governo de Cuba nega, por sua vez, ter presos políticos e atribui as detenções de dissidentes a violações do Código Penal.
Da France Presse

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