O ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva disse nesta sexta-feira (11) a seus aliados que deverá
rejeitar o convite da presidente Dilma Rousseff para integrar seu
Ministério.
Um de seus interlocutores resume o raciocínio de Lula afirmando que, para ele, poderia ser um “abraço de afogados”.
Nas conversas, Lula disse que a crise
não será resolvida apenas com sua chegada ao Ministério sem que haja uma
profunda mudança na equipe econômica.
Ele avalia, segundos seus
interlocutores, que sua nomeação não reverteria um processo pelo
impeachment, especialmente se o encontro do PMDB apontar uma ruptura com
o governo.
Lula pediu a Dilma tempo para dar sua
resposta. Mas, nessas conversas, disse que sofreria desgaste caso
aceitasse o convite, já que poderia ser encarado como uma tentativa de
escapar de um pedido de prisão.
Além disso, disse ele aos aliados, o PT ficaria sem alternativas para 2018 caso ele fosse ainda mais associado ao atual governo.
(Folhapress)
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