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terça-feira, 22 de março de 2016

CNJ nega dois pedidos liminares contra Sergio Moro e frusta planos do governo de minar poder do juiz

Sem correria A corregedora do CNJ, ministra Nancy Andrighi, negou nesta segunda dois pedidos liminares contra Sergio Moro. Um queria seu afastamento da função de juiz e, outro, a proibição das divulgações de delações e escutas feitas pela Lava jato. Trata-se de um banho de água fria no desejo do PT e do governo de tirar o quanto antes das mãos de Moro o poder de pedir a prisão de Lula. O CNJ ainda julgará, porém, os seis pedidos para apurar possíveis faltas disciplinares do magistrado.
Haja infantaria Além de Moro, integrantes do governo ainda brigam com o Ministério Público e, agora, com a Polícia Federal. São muitas batalhas simultâneas para um exército tão frágil, alertam auxiliares.
Melhor não Lula foi orientado a não pisar no Planalto para não “afrontar” o Supremo Tribunal Federal.
Tá aí, querido? O ex-presidente tenta, desde a semana passada, marcar um encontro com o vice Michel Temer.
Dia quente O TCU está em polvorosa com a votação, nesta quarta (23), de um pedido para prorrogar a concessão da empresa Transbasa, há décadas dona de uma área no porto de Santos sem nunca ter participado de licitação.



Eu também quero O relator, ministro Augusto Nardes, votou pela extensão do contrato por mais dez anos. Há ministros indignados.
O vulnerável Um integrante da Esplanada repara que o primeiro a sofrer com o desembarque do PMDB do governo seria Henrique Eduardo Alves (Turismo). Sem mandato, se cair de vez na Lava Jato, iria direto para as mãos de Moro.
Logo menos Presidentes de partidos da base aliada foram chamados a ficar em Brasília durante a semana. Devem ir ao Planalto antes ainda do feriado.
Crescendo Um deles diz que, se Lula entrar de fato em campo e entregar o que está pendente há um ano, é possível virar um quarto de sua bancada. “Mas tem que pagar adiantado. Ninguém vai votar no crédito”, afirma.
Que tédio Enquanto as atenções na Câmara se voltavam para o debate acalorado na comissão do impeachment, Ariosto Holanda (PDT-CE) fazia palavras cruzadas tranquilamente no fundo do plenário.
Não é bem isso O advogado Marcello Lavenère, autor do pedido de impeachment de Fernando Collor, contesta as notícias sobre o apoio da OAB à destituição de Dilma. Sustenta que houve a aprovação à abertura do processo, não à deposição em si.
É isso A OAB nega essa versão. A tendência, inclusive, é que a entidade apresente um pedido novo de impeachment, e não faça um complemento ao atual, o que evitaria um novo prazo para a defesa de Dilma. A escolha coincide com a vontade da oposição.
O imortal Eduardo Cunha ganhou o apelido de “Highlander”, em referência ao filme da década de 80 que conta a saga de um guerreiro que nunca morre. “Apesar das denúncias, ele segue de pé dando as cartas do impeachment contra Dilma”, diz um palaciano.
Chapa pura João Doria, candidato tucano, deve escolher um vice do próprio PSDB. Quer um parceiro de chapa com habilidade política e capaz de reduzir o nível de tensão interna após as prévias.
Repaginado De um tucano, sobre Alckmin dizer que concorda “em gênero, número e grau” com a defesa de FHC ao impeachment. “Evolução e tanto para quem defendia que Dilma ficasse até o fim do mandato”.
Guerra digital O governo federal lança nesta terça site com os resultados de suas políticas públicas em 2015. O objetivo é armar o exército petista nas redes para ampliar a disseminação de conteúdo favorável.
Painel, Folha de São Paulo

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