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sábado, 12 de março de 2016

Chuva muito forte faz estado do Rio entrar em estágio de crise

A chuva muito forte que começou a cair na cidade por volta das 19h, fez com que o Rio entrasse em estágio de crise, às 20h, segundo informações do Centro de Operações Rio. A chuva forte concentrada na região do maciço da Tijuca, na Zona Norte, deixava as ruas da Tijuca, Grajaú, Alto da Boa Vista alagadas e com riscos de deslizamentos de encosta.
O estágio de crise, o mais grave dos três estágios, se caracteriza chuva forte, ocasionalmente muito forte nas próximas horas, podendo causar múltiplos alagamentos e deslizamentos, e transtornos generalizados em uma ou mais regiões da cidade. Nesta situação as equipes emergenciais da Prefeitura já estão atuando.
Apesar da inauguração do piscinão recentemente, a Praça da Bandeira voltou a alagar e foi fechada ao trânsito, com ruas alagadas como a Rua do Matoso e Barão de Iguatemio. Desde 5 de dezembro de 2013 a Praça da Bandeira não alagava. A Prefeitura do Rio pedia aos moradores que evitassem sair de casa enquanto a chuva não diminuísse.  A previsão era que o núcleo de chuva forte durasse por pelo menos uma hora.
Pelo twitter o prefeito Eduardo Paes enviou a seguinte mensagem:"Estamos com um volume de chuvas muito grande no Maciço da Tijuca. Portanto, moradores ou pessoas que se deslocam para as Zonas Norte e Sul da cidade devem evitar sair de casa até que a situação melhore".
Sirenes de alerta tocaram em 39 comunidades, principalmente na Zona Sul e na região da Tijuca, para que os moradores buscassem pontos seguros nas favelas. Às 20h15, o sistema Alerta Rio registrava 106,4 mm de chuva no Vidigal e 105,2mm na Rocinha. No Alto da Boa Vista, o acumulado de chuva da última hora de temporal, às 20h20 era de  83,2mm.
Segundo o Corpo de Bombeiros houve um deslizamento de terra no Morro da Mangueira, na Zona Norte. Mas não houve vítimas. O deslizamento ocorreu na localidade conhecida como Buraco Quente.
Durante o temporal, a prefeitura recomendava que a população só se deslocassem em caso de extrema necessidade, que motoristas evitassem dirigir por ruas alagadas e que as pessoas buscassem abrigos seguros, evitando contatos com postes ou equipamentos energizados. Além do mais alertava para o risco de contaminação pelas águas dos alagamentos.
Do G1 Rio

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