A chuva muito forte que começou a cair na cidade por volta das 19h, fez
com que o Rio entrasse em estágio de crise, às 20h, segundo informações
do Centro de Operações Rio. A chuva forte concentrada na região do
maciço da Tijuca, na Zona Norte, deixava as ruas da Tijuca, Grajaú, Alto
da Boa Vista alagadas e com riscos de deslizamentos de encosta.
O estágio de crise, o mais grave dos três estágios, se caracteriza
chuva forte, ocasionalmente muito forte nas próximas horas, podendo
causar múltiplos alagamentos e deslizamentos, e transtornos
generalizados em uma ou mais regiões da cidade. Nesta situação as
equipes emergenciais da Prefeitura já estão atuando.
Apesar da inauguração do piscinão recentemente, a Praça da Bandeira
voltou a alagar e foi fechada ao trânsito, com ruas alagadas como a Rua
do Matoso e Barão de Iguatemio. Desde 5 de dezembro de 2013 a Praça da
Bandeira não alagava. A Prefeitura do Rio pedia aos moradores que
evitassem sair de casa enquanto a chuva não diminuísse. A previsão era
que o núcleo de chuva forte durasse por pelo menos uma hora.
Pelo twitter o prefeito Eduardo Paes enviou a seguinte
mensagem:"Estamos com um volume de chuvas muito grande no Maciço da
Tijuca. Portanto, moradores ou pessoas que se deslocam para as Zonas
Norte e Sul da cidade devem evitar sair de casa até que a situação
melhore".
Sirenes de alerta tocaram em 39 comunidades, principalmente na Zona Sul
e na região da Tijuca, para que os moradores buscassem pontos seguros
nas favelas. Às 20h15, o sistema Alerta Rio registrava 106,4 mm de chuva
no Vidigal e 105,2mm na Rocinha. No Alto da Boa Vista, o acumulado de
chuva da última hora de temporal, às 20h20 era de 83,2mm.
Segundo o Corpo de Bombeiros houve um deslizamento de terra no Morro da
Mangueira, na Zona Norte. Mas não houve vítimas. O deslizamento ocorreu
na localidade conhecida como Buraco Quente.
Durante o temporal, a prefeitura recomendava que a população só se
deslocassem em caso de extrema necessidade, que motoristas evitassem
dirigir por ruas alagadas e que as pessoas buscassem abrigos seguros,
evitando contatos com postes ou equipamentos energizados. Além do mais
alertava para o risco de contaminação pelas águas dos alagamentos.
Do G1 Rio
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